O Ministério Público de Rondônia (MPRO) denunciou, pelo crime de furto qualificado consumado, por 405 vezes, um homem suspeito de ter subtraído, em benefício próprio, o montante de R$ 2 milhões das contas da empresa em que trabalhava, em Ji-Paraná. No período de um ano, o então funcionário teria realizado 391 transferências bancárias indevidas e efetuado 14 pagamentos de boletos, supostamente fraudados.
A denúncia é assinada pelo Promotor de Justiça Pedro Wagner Almeida Pereira Júnior, que aponta as qualificadoras do crime por abuso de confiança e mediante fraude.
De acordo com o Ministério Público, entre os meses de novembro de 2024 e julho de 2025, agindo dolosamente e de modo reiterado, o suspeito teria subtraído valores financeiros que, até o momento, somam R$ 2 milhões e 71 mil, pertencentes à empresa em que trabalhava e à sua proprietária.
O então funcionário teria praticado o crime se aproveitando da especial confiança de que usufruía como titular de cargo responsável pela operação de movimentações bancárias da firma. Assim, teria realizado 391 transferências indevidas via pix e supostamente emitido 14 boletos bancários, os quais teriam ele próprio como destinatário recebedor.
Ainda segundo o MP, as ações teriam sido mascaradas mediante comprovantes financeiros falsificados apresentados à administração da empresa e também por meio de conversas supostamente enganosas que mantinha com os gestores.
O suspeito está preso preventivamente. O Ministério Público aguardará o regular andamento do processo.
MP
