Uma mulher procurou a Polícia Militar em Vilhena na noite desta quarta-feira (07) após ser vítima de agressão e ameaças por parte de seu ex-companheiro. A vítima, que relatou um relacionamento de aproximadamente dois anos com o agressor, afirmou que ele não aceita o término da relação e tem protagonizado diversas tentativas de agressão, levando-a a temer por sua segurança.
Segundo o relato da mulher aos policiais, ela acionou a PM através de um aplicativo de mensagens buscando apoio e solicitando medidas protetivas urgentes. Pouco tempo depois, o ex-companheiro chegou ao local em uma motocicleta e invadiu a residência.
Ainda de acordo com a vítima, o homem a atacou verbalmente com palavras ofensivas e humilhantes na presença de outras pessoas. A agressão não se limitou a ofensas verbais, evoluindo para violência física, com socos, chutes e um tentativo de estrangulamento. A mulher temeu que o ataque pudesse ser fatal e a situação não se agravou ainda mais porque ela já havia solicitado a intervenção policial. Percebendo a chegada da PM, o agressor fugiu do local em direção desconhecida.
A vítima informou ainda aos policiais que seu ex-companheiro tem conhecimento de que não poderia estar no local, pois já possui restrições impostas pela Justiça de São Paulo. Ela relatou que ele responde a processos criminais por tráfico internacional de drogas, receptação, corrupção de menor e histórico de violência doméstica contra outras mulheres em relacionamentos anteriores, apresentando inclusive materiais que comprovariam tais alegações.
A Polícia Militar realizou buscas nas imediações na tentativa de localizar o agressor, mas não obteve sucesso. A ocorrência foi devidamente registrada.
A vítima informou que o ex-companheiro possui uma arma de fogo tipo pistola de cor preta e é usuário de drogas. Devido ao forte abalo emocional, ela não soube fornecer detalhes para a identificação e localização da arma. A mulher apresentava ferimentos visíveis, como arranhões na região da cintura, hematomas nas pernas, cortes nos lábios, marcas no pescoço e a ausência de uma unha em uma das mãos. A mãe da vítima acompanhou o atendimento da ocorrência.
