Vilhenenses dão sua opinião sobre a liberação da maconha

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O assunto é polêmico e rende debates em todos os pontos do mundo. Pessoas contra, a favor e mesmo aqueles que não têm opinião formada sobre o assunto, argumentam sobre tal. Descriminalizar eou Legalizar vai reduzir a violência associada às drogas, ao tráfico? A descriminalização é um processo normal e incluso no pacote de “modernização” mundial?

Alguns países já legalizaram a erva e colocaram o controle da produção e venda nas mãos do Estado. Na América do Sul, o Uruguai, país vizinho ao Brasil a Cannabis sativa, foi liberada no final de 2013. No Brasil o Superior Tribunal Federal discute a descriminalização do porte para consumo.

Em busca da opinião do internauta, o Vilhena Notícias ouviu “os dois lados” e traz em uma matéria isenta, o conceito de quem faz uso e se diz favorável à descriminalização e também o lado de quem se opõe ao fato.

Bruno Lindemann, 23 anos, tatuador na cidade de Vilhena, mostrou personalidade forte e não teve medo de dizer o que pensa. “Acho que as vezes muitos tentam encobrir os benefícios da maconha só por um pensamento conservador que foi passado por pessoas que nem se deram o trabalho de pensar sobre o assunto. Acho que hoje em dia a maconha poderia ser usada para ajudar muitas pessoas, mas, por pura ignorância de muitos, infelizmente isso não acontece”, disse Lindemann, referindo-se ao uso medicinal da erva.

O profissional disse ser a favor da liberação da maconha. “Sou a favor com certeza e ainda acredito, mesmo que leve algum tempo, na descriminalização e liberação da erva”.

A cabeleireira Gislaine Heglis Moreira de Sousa, 30 anos, não vê na descriminalização pontos favoráveis para a diminuição do tráfico e da violência. “Descriminalizar irá abrir um caminho sem volta para o comércio de outras drogas que estão ligadas à maconha. Eu acho que a erva, assim como álcool e até alguns remédios são porta de entrada para drogas fortes. Sou contra essa liberação. O uso medicinal é outra questão e até sou a favor”, disse a profissional liberal.

Caroline Castro, 33 anos, acredita nos benefícios da descriminalização. “Com um comércio efetivo e regulamentado para a comercialização de psicotrópicos, não somente a maconha, talvez, apenas primeiramente, iríamos criar um produto, movimentar o comércio e diminuir o poder do tráfico.

Dando sequência em sua fala, Caroline argumenta. “Acho que não existe tanta criminalidade associada a maconha especificamente. Eu acredito que diminuiria o poder do tráfico e giraria a economia”, apontou.

Gislaine: Descriminalizar irá abrir um caminho sem volta para o comércio de outras drogas que estão ligadas à maconha.

Caroline: Acho que não existe tanta criminalidade associada a maconha especificamente.

Bruno: Acho que as vezes muitos tentam encobrir os benefícios da maconha só por um pensamento conservador.

 

 

FONTE: Vilhena Notícias